A Honda tem sofrido baixas de 10% nas vendas no mercado chinês, atualmente o maior do mundo, e para conter a sangria, lança sua terceira marc
A Honda tem sofrido baixas de 10% nas vendas no mercado chinês, atualmente o maior do mundo, e para conter a sangria, lança sua terceira marca exclusiva para elétricos: a Ye. A submarca agora acompanha as outras e:N e Lingxi, em um mercado ávido por carros elétricos.
O público chinês segue muito interessado em modelos eletrificados, algo parte de uma transição rápida do mercado. Assim, marcas do mercado nacional como a BYD seguem assumindo a ponta, com opções competitivas, obrigando nomes como Honda e Toyota a se atualizarem frente à forte concorrência.
Entretanto, o cenário não é 100% animador para as marcas tradicionais japonesas. A BYD prevê que a participação dessas marcas tradicionais no mercado chinês caia de 40% para 10% nos próximos anos. Isso é baseado em lançamentos elétricos com preços agressivos, como o BYD Seagull (Dolphin Mini), por exemplo.
Seja como for, a resposta da Honda é a marca Ye. Revelada em abril deste ano, ela pretende não só renovar o portfólio de elétricos da Honda no país asiático, como também planeja lançar seis novos modelos por lá até 2027. Além disso, todos os modelos serão feitos em uma plataforma de elétricos desenvolvida especificamente para esse mercado, incluindo os SUVs Ye P7 e S7, previstos para o final deste ano.
Honda planeja lançar 10 modelos elétricos na China até 2027
Os modelos da Ye tem uma estética diferente, começando pelo logotipo. Os veículos trazem no design detalhes calcados em “valor, tecnologia e estética futurista”, segundo a marca. Além disso, são focados no conforto, algo demandado pelo público chinês. Os modelos fazem parte do ambicioso plano da Honda de, além de outros 10 novos modelos elétricos no país até 2027, ter 100% das vendas do segmento até 2035.
Os modelos Ye P7 e S7 chegam ao país ainda no final deste ano. Um conceito chamado Ye GT deve entrar em produção no próximo ano, por exemplo. Até o momento, a marca tem olhos apenas para o mercado chinês, mas pode existir a possibilidade se tornar global um dia, algo que só o tempo dirá.
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